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Blog do Dentista Volta Redonda

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Mordida Cruzada Posterior - Caso Clínico

17/6/2020

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A Mordida Cruzada Posterior pode ser descrita como uma alteração no crescimento e desenvolvimento das arcadas dentárias. Quando acontecem no sentido transversal são chamadas de mordidas cruzadas posteriores, que podem ser uni ou bilateral.

Representa 18% das más oclusões na dentadura decídua e mista e 16% quando consideradas as dentaduras decídua, mista e permanente. É um tipo de má oclusão em que ocorre uma inversão dos contatos oclusais decorrente de inclinações indesejáveis dos dentes ou de deficiência na dimensão transversal da maxila.

A etiologia desta má oclusão pode estar relacionada a fatores como hábitos bucais deletérios, obstrução das vias aéreas superiores e respiração bucal, perda precoce ou retenção prolongada dos dentes decíduos, deglutição atípica e fatores genéticos.

Sintetizando: as mordidas cruzadas têm como etiologia os fatores dentários, funcionais e esqueléticos.

A mordida cruzada causada por fatores dentários pode ser devido a alterações na inclinação dos dentes, na retenção prolongada de dentes decíduos e na presença de dentes supra ou extranumerários.

Os fatores funcionais definem uma mordida cruzada por desvio da mandíbula que busca se posicionar de maneira a obter a mínima dimensão vertical e assim ter maior conforto na mastigação (Leis Planas da Oclusão). Quando o profissional clinicamente faz a manipulação da mandíbula, a oclusão se apresenta normal ou em relação de topo a topo, que é quando os dentes ocluem tocando ponta de cúspide com ponta de cúspide.

Como fatores esqueléticos, a mordida cruzada é devida a alterações morfológicas da maxila ou da mandíbula, existindo alteração nas estruturas ósseas como mandíbula aumentada e maxila diminuída ou uma combinação destas alterações.

As mordidas cruzadas posteriores podem se apresentar com envolvimento de apenas um elemento dentário ou com mais dentes e o conceito clínico é de que quanto maior o número de dentes envolvidos, maior o comprometimento esquelético da má oclusão.

A análise das inclinações axiais dos dentes assim como a comparação das dimensões transversais da maxila e mandíbula, pode indicar comprometimento dentário ou esquelético. A elucidação deste fator depende das análises de modelos e das radiografias cefalométrica em norma frontal que podem esclarecer o correto fator envolvido na má oclusão.

Considerando que as mordidas cruzadas não se autocorrigem, o tratamento precoce é de importância vital, pois previne a instalação de desvios esqueléticos permanentes e tensões e pressões anormais que aplicadas pelos músculos mastigatórios e faciais sobre o complexo ósseo após um longo período levam ao surgimento de assimetrias faciais, problemas estes cuja correção é difícil e normalmente demanda o uso de cirurgia ortognática.

A mordida cruzada posterior não tratada é um fator fortemente associado a problemas da articulação temporomandibular.

A atitude não intervencionista pode provocar consequências graves como desvio do crescimento facial normal, assimetria mandibular e facial, problemas na articulação temporomandibular e compensações no desenvolvimento do osso alveolar para que haja um encaixe dos dentes na condição de mordida cruzada.

​A correção precoce baseia-se na devolução das dimensões transversais dos arcos dentários, quer pela correção das inclinações axiais dos dentes posteriores, ou pela expansão ortopédica da maxila com o uso de diversos dispositivos existentes na prática ortodôntica como o Disjuntor Palatino de Haas, de McNamara, Hirax, Placas Expansoras, Quadrihélice, Aparelhos Ortopédicos Funcionais, aparelhos fixos e Disjunção Palatina cirurgicamente assistida.

Sequência demonstrando a confecção e a instalação de um aparelho Disjuntor de McNamara

Sequência de instalação de aparelho Disjuntor de McNamara

Caso clínico de mordida cruzada na dentição decídua

Caso clínico de mordida cruzada em dentição permanente paciente adolescente

Caso clínico de mordida cruzada posterior tratada com Quadrihélice


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